O primeiro passo para um sonho se tornar realidade é acreditar nele.

Olá pessoal, criei este espaço para me ajudar a tornar meu sonho de ter uma renda extra, trabalhando em casa, sem perder a infância dos meus filhos, em uma realidade, e quero poder ajudar outras pessoas a realizarem seus sonhos também.
Tentei trabalhar com Marketing Multinivel, mas vi que não era para mim, se é enganação ou não, isso não posso afirmar, pois há varias pessoas ganhando dinheiro com está forma de trabalho, mas como não sou muito comunicativa ficou bem dificil.Estou sempre a procura de novas ideias e tenho encontrado muita coisa interessante. Como a esperança é a ultima que morre, vou começar uma nova etapa para realização do meu sonho de trabalhar em casa, vou fazer doces para vender, estou bastante otimista com essa ideia e vou partilhar com voces tudo que encontrar de receitas e dicas para fazer dar certo essa nova epata de realização do meu sonho.

Abraço a todos.
Adriana Roberta L. Navarro



Quer conhecer mais sobre como cuidar da pele? Basta clicar no "Folheto Virtual" e aproveite.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Para refletir

Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir.
George Orwell

sexta-feira, 27 de maio de 2011


As dicas para quem escolhe 
trabalhar em casa
Foco, concentração e autodisciplina são essenciais 
para quem adere ao home Office


Fonte: Ana Paula Fanton | ana.fanton@an.com.br
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&section=Economia&newsID=a3319860.htm


Ir ao trabalho sem deixar o conforto do lar é o sonho de consumo de muita gente. Uma tendência mundial apontada pelos especialistas é o modelo home Office. Não há números que indiquem quantas pessoas aderiram nos últimos anos a esta forma de trabalho, mas já há até multinacionais contratando profissionais para atuarem direto de casa.

O modelo pode ser uma forma de economia, para quem quer começar o próprio negócio, mas é importante lembrar que nem todas as profissões podem ser exercidas dessa forma. Além disso, não são todas as pessoas que se adaptam a trabalhar sozinhas.

O professor e consultor na área de desenvolvimento humano Luiz Vagner Raghi explica que quem tem muita necessidade de contato humano pode sofrer mais se escolher desenvolver as atividades profissionais em casa.
— Aquelas profissões onde há visita aos clientes acabam por sanar a carência social — orienta.

A atividade será melhor desempenhada se existir um ambiente próprio para se trabalhar.

— Não dá para trabalhar bem na cozinha ou na sala. O ideal é que se adapte um local isolado das outras atividades da casa e que seja usado exclusivamente para o trabalho.
Outra questão é a separação entre profissão e convívio familiar. Disciplina e dedicação são essenciais neste caso.
O diretor da Apex Executive Search, Celso Campos, ressalta que o profissional que vai partir para esta forma de trabalho precisa ter foco, concentração, traçar metas de trabalho e ter autodisciplina. 
— Um local próprio para se trabalhar é fundamental.
Como benefícios ele destaca o conforto, a liberdade e a privacidade. Além de ser uma forma de driblar o trânsito. Mas é bom ficar atento às características pessoais antes de tomar a decisão de adotar o modelo.
— Dificilmente pessoas extrovertidas, que têm muita necessidade de conviver com outras, conseguem se dar bem em home Office — alerta.
Para ele, com as ferramentas da internet e a comunicação cada vez mais moderna, esta é uma tendência mundial que tem tudo para ficar, mas o profissional precisa saber se a empresa que vai contratá-lo para trabalhar é confiável.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Guia Aprenda a GELAR CERVEJA EM 3 MINUTOS: Skol, Brahma, coca-cola, etc.


Posted by Empregos Sua Chance on janeiro 30, 2011 ·

Antes de tudo, peço que ao manipular com esses produtos não mexa com fogo.
MISTURA ALTAMENTE INFLAMAVEL, veja a baixo porque.
LEIA O ANUNCIO TODO ANTES DE COMEÇAR.
Não nos responsabilizamos por acidentes que pode vim a ocorrer.
Vamos lá, a quantidade de material a utilizar depende muito do recipiente e
da quantidade de cerveja a ser gelada.
Você pode fazer isso em um simples balde, em uma bacia grande, numa caixa da
água, ou ate mesmo numa piscina.
Não existe uma quantidade especifica de materiais, mas basicamente você fará
o seguinte.
Medida para um balde comum:
-Coloque toda cerveja a ser gelada no recipiente.
-Adicione um saco de gelo pequeno (aqueles industrializados)
-Adicione 250g de sal de cozinha(1/4 do saquinho de 1kg)
-Adicione 1 litro de álcool em liquido.
-De uma leve misturada e aguarde os 3 minutos.
ATENÇÃO:
-REPARE QUE VOCÊ ESTA MEXENDO COM ALCOOL, SENDO ASSIM CUIDADO SE ESTIVER NUM CHURRASCO E TER CONTATO COMO FOGO.
-CUIDADO COM BRINCADEIRAS PERTO DO RECIPIENTE DE GELAMENTO COM FÓSFORO, ISQUEIROS…
-MANTENHA AS CRIANÇAS LONGE DO RECIPIENTE.
-SEMPRE DEIXE ALGUEM DE OLHO, NA MISTURA, POIS QUALQUER PESSOA CURISOSA QUE QUEIRA COLOCAR A MAO, OU A CABEÇA NO RECIPENTE PODE TER SEU MEMBRO CONGELADO PELA SUBSTÂNCIA.
-NÃO RECOMENDADO FICAR POR MUITO TEMPO COM SUA MAE NA MISTURA, PRODUTO ALTAMENTE CONGELANTE.
OBS: Caso em 3 minutos não esteja gelado, espere uns 5 ou 10 minutos. Veja que para realmente funcionar em 3 minutos depende da quantidade de álcool no total da mistura, ou seja, o percentual de álcool da mistura de água+sal e também da quantidade de cerveja a ser gelada.
-Se ainda não gelar extremamente gelado, isso quer dizer que a mistura não foi suficientemente adicionada com álcool. Para evitar problemas, coloque o Maximo de álcool possível, já que é material de baixo custo.
-Antes de gelar dezenas ou centenas de caixas de cerveja, faça testes com apenas algumas latas ou garrafas, para caso venha a congelar você não desperdiçar uma quantidade grande de líquidos.
-AO RETIRAR AS LATAS E/OU GARRAFAS, LIMPE-AS COM AGUA PARA RETIRAR O ALCOOL.
-AGORA FIQUE DE OLHO NA CERVEJA, POIS A CASOS QUE ACIMA DE 3 MINUTOS A CERVEJA SE CONGELOU DE TÃO GELADO(ISSO TAMBEM DEPENDE DA QUANTIDADE DE ÁLCOOL E DE CERVEJA A SER GELADA)
-Enfim, faça bom proveito do produto.
Fonte:http://suachance.wordpress.com/2011/01/30/guia-aprenda-a-gelar-cerveja-em-3-minutos-skol-brahma-coca-cola-etc/

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Evolução da Educação:


Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
Leiam o relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1.   Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?
2.   Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3.    Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?
4.   Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00
Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
(  )SIM (  )NÃO
Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00 

Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder).
(  )R$ 20,00 (  )R$ 40,00 (  )R$ 60,00 (  )R$ 80,00 (  )R$ 100,00
E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
“Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos..."
Quando é que se “pensará” em deixar filhos melhores para o nosso planeta?

Passe adiante!
Precisamos começar JÁ!
Recebi este texto por e-mail de um amigo e quase deleter se ler, mas depois de lerr, fiquei arrasada por saber que esta realmente é nossa realidade, precisamos urgente fazer alguma coisa para melhorar a educação para nossos filhos e devemos começar em casa, não podemos  simplesmente cruzar os braços e apontar culpados, temos que ir em busca de soluções.

sábado, 15 de janeiro de 2011

O mercado de TI e seus desafios

Por Leandro - Logística Descomplicada, em janeiro 12th, 2011
 
A área de TI – Tecnologia da Informação – pode ser definida de maneira ampla como o conjunto de todos os processos, soluções e atividades que são realizados por intermédio de computadores, sejam eles grandes servidores ou pequenos computadores de mão.
A TI se integra com as mais diversas áreas da organização, e a integração com a logística já foi discutida aqui no Logística Descomplicada: se você ainda não leu, confira “Tecnologia da Informação (TI) e logística – como funciona essa integração?“. No texto abaixo, você encontrará os desafios da área, as perspectivas do mercado e como estão as oportunidades para os profissionais do ramo.

Por Infomoney*
O avanço tecnológico vem transformando o ambiente das corporações dos mais diversos ramos de atividade, já que algumas empresas passaram a dar mais atenção à área de TI.
Esse dinamismo faz com que as empresas entrassem no mercado dispostas a buscar profissionais capacitados, como forma de suprir a constante demanda tecnológica.
“Devido a essa questão, as exigências pela alta qualificação de profissionais de TI têm crescido muito. O mercado está carente e há uma grande dificuldade para encontrar pessoas que atendam às exigências das vagas de TI”, afirma a coordenadora de Recursos Humanos da empresa de tecnologia Senior ES, Marceliny Selia Baldo.
Segundo a especialista, algumas profissões voltadas à programação e ao desenvolvimento de aplicação, gestão de projetos e arquitetura de colaboração serão as áreas que mais demandarão profissionais de TI em 2011.
Vistas para o mercadoNo caso da Senior ES, a demanda é por profissionais da área de projetos de implantação de sistemas, em que a exigência por uma boa qualificação e habilidades comportamentais é ampla.
No geral, explica Marceliny, as empresas buscam pessoas com capacitações técnicas de qualidade, que possuam certificações específicas para área, cursos de idiomas e diferenciais em termos de comportamento.
Cada vez mais as organizações precisam de profissionais de TI que tenham conhecimentos em gestão e saibam lidar com pessoas. A contratação de pessoas com esse perfil tem sido complicada.
“Além de uma série de habilidades técnicas, o profissional de TI, assim como pessoas de qualquer outra área, precisa ter atitude, um plus que o diferencie dos demais. Ele precisa ser comprometido com a realização de seus serviços e com a sua carreira. É essencial investir constantemente em cursos de atualização de novas tecnologias e treinamentos comportamentais”, explica a coordenadora.
EmpregoAs oportunidades para os profissionais de TI estão em todos os lugares. Hoje, não são só as empresas de softwares que precisam de colaboradores. As oportunidades se ampliaram para os diversos segmentos da economia brasileira, onde a tecnologia é vista cada vez mais como um fator competitivo.
“Depende muito da região e do tamanho da empresa, mas, numa média, os salários para os profissionais de TI estão em alta, bem acima de outras áreas, quando realizamos uma comparação”, diz Marceliny.
Por essa razão, para se dar bem na área, é essencial que os interessados gostem de novas tecnologias e de mudanças, além de sempre adquirirem novos conhecimentos e habilidades.
* Por Equipe Infomoney

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Qual a melhor forma de ganhar dinheiro trabalhando em casa ???

Olá pessoal, como na enquete podemos apenas votar, abri este espaço para que possamos trocar experiências e principalmente ideias sobre formas de trabalho em casa, estou em busca de algo para fazer em casa, pois estou precisando de uma renda extra, e sem condições de voltar ao mercado de trabalho, resolvi que neste momento quero me dedicar mais a educação de meus filhos.

Trabalho na medida


Quanto tempo do seu dia você passa trabalhando? Se já refletiu o mínimo sobre o assunto – e toda vez que falta um tempinho na nossa agenda espremida a gente acaba mesmo pensando nisso –, percebeu que essa resposta tende a ser um número maior do que aquele que você gostaria. Não porque necessariamente você não goste daquilo que faça. Pode até ser que esteja contente com o seu emprego atual – e vamos supor que você realmente esteja. Mesmo assim, o resultado dessa equação (horas de trabalho real x horas de trabalho ideal) tende a ser negativo. No final do dia, a impressão é que passamos tempo demais na frente do computador, em reuniões intermináveis, recebendo ligações, elaborando relatórios... e a nossa rotina de labuta parece nunca ser suficiente para darmos conta de tudo. Essa sensação de dever não cumprido tem a ver, talvez, com a mesma pergunta do início desse parágrafo, mas com uma leve reformulação: quanto tempo do seu dia você passa, efetivamente, trabalhando?
Para responder, vamos tentar reconstituir a sua rotina de trabalho: você chega, liga o computador e vai pegar uma água. Dá uma olhada rápida em cima da mesa para ver o que ficou do dia anterior e checa e-mails. À medida que responde as mensagens mais importantes, seus colegas vão chegando e papeando sobre o que fizeram de ontem para hoje. Após alguns (muitos?) minutos de conversa, você começa a trabalhar no relatório do mês e se lembra de uma reunião importante. Depois de uma hora e pouco de reunião, volta para a mesa, lê mais e-mails e trabalha. Logo é a hora do almoço. Na volta, relê e-mails, troca idéia com seus colegas sobre aquele projeto, fala com seu chefe, vai resolver um problema em outro departamento e (finalmente) volta para a sua mesa para terminar o relatório. Mas já é hora de ir embora e a tarefa fica para amanhã. Pois bem, não é de estranhar que você volte para casa com a sensação de o dia não ter rendido como deveria. Por mais estranho que pareça, a verdade é que não conseguimos trabalhar efetivamente no nosso local de trabalho. E essa constatação, tão bizarra quanto lógica, está abrindo novos caminhos para que possamos repensar a nossa relação com o batente.

Nova forma
Um deles é dos amigos e programadores norte-americanos Jason Fried e David Heinemeier Hansson, que criaram uma empresa de softwares que se tornou uma referência até mesmo para a maioria das companhias acostumadas a atingir o primeiro lugar em famosos rankings de “melhores para se trabalhar”. Isso não significa que eles oferecem um salário milionário nem que permitem que seus funcionários tenham 90 dias de férias. O diferencial é que eles investiram na produtividade de seus colaboradores – e, principalmente, na forma de eles a alcançarem. A primeira constatação diz respeito aos novos anseios dos profissionais, que mudaram muito no decorrer dos últimos anos.
Segundo a dupla, os profissionais não estão mais interessados em ganhar dinheiro a qualquer custo nem buscar estabilidade em uma companhia onde não se sentem felizes. “Eles querem fazer algo que amam e ser pagos por isso”, escrevem na apresentação de Rework (“Retrabalho”, em tradução livre), livro recém-lançado nos Estados Unidos, ainda sem edição no Brasil. Até aí, nenhuma novidade, né? Mas, para os jovens empresários, o mais importante é que eles “querem poder trabalhar”.
Se você sempre fica até mais tarde na empresa e trabalha aos finais de semana, não significa, necessariamente, que tem muita coisa a fazer. É porque você não está fazendo o suficiente no seu trabalho e a razão disso são as interrupções, segundo Fried e Hansson. Para eles, a maioria das pessoas consegue trabalhar melhor no início da manhã ou no final da tarde. “Não é coincidência que esses sejam os períodos em que há menos pessoas à nossa volta”, justificam. “Quanto mais gente ao redor, mais interrupção, e as interrupções acabam atrapalhando e quebrando a rotina. No modelo que temos hoje, estamos fadados a um esquema em que você começa, para, começa, para. E isso não é ruim só para a empresa mas também para o profissional, que passa a ficar cada vez mais descontente com o próprio desempenho e desmotivado.” O consultor de empresas norte-americano Tony Schwartz concorda com a visão de que “a forma como estamos trabalhando não está adiantando”. Essa, aliás, é a frase-título de seu livro, que também vem engrossar a lista de lançamentos que não param de chegar ao mercado editorial gringo para discutir esse novo trabalho.

Menos é mais
Para ele, vivemos em uma era em que, mais do que nunca, as informações estão muito disponíveis e a velocidade das coisas aumenta exponencialmente, o que nos causa um senso de urgência permanente e uma distração sem fim. “Nós temos mais clientes para atender, mais e-mails para responder, mais telefonemas para retornar, mais reuniões para participar e mais tarefas para fazer. Se não damos conta de tudo, nos sentimos menos capazes e, consequentemente, menos realizados”, afirma Schwartz. E realização é palavra de ordem hoje para os profissionais. Todo mundo quer trabalhar para se sentir completo e feliz, acima de qualquer coisa.
Foi em busca disso que o fotógrafo Everett Bogue trocou um emprego bem-sucedido na revista New York por uma rotina mais pacata e tranquila. Cansado da correria das redações, decidiu trabalhar menos. “Eu não via mais sentido em ficar sentado em uma estação de trabalho pelo resto da vida. Hoje, trabalho cerca de duas horas por dia, e o resto do meu tempo me dedico a projetos pessoais, como aprender e praticar ioga, por exemplo,” conta. O estilo de vida minimalista adotado por Bogue mudou suas relações, inclusive com o dinheiro – já que passou a ganhar bem menos para se sustentar.
Ele se tornou o propagador de um modo de vida em que viver com menos é, realmente, mais. Lançou um livro (A Arte de Ser Minimalista, sem edição no Brasil) e um blog (farbeyondthestars. com), em que conta sua experiência sobre como é possível ter uma vida mais simples. “Muitos trabalhos são focados em criar porcarias para as pessoas consumirem. O meu foco é criar esperança para quem quer uma vida melhor”, diz. “As pessoas trabalham muito para comprar as coisas que acham que precisam. Mas, quando se dão conta, percebem que não querem comprar e pagar por aquilo que, no fundo, nem precisam.”

Consumir menos, para ele, é uma forma de liberdade, pois não exige que você se mantenha em um emprego para ter de bancar um estilo de vida que escolheu. “As pessoas estão percebendo que não precisam – e nem querem – trabalhar feito louco para comprar o que vêem pela frente e podem ter uma relação mais agradável com o ofício que escolheram.”
Essa nova conscientização tem a ver com a morte anunciada do mito do workaholic. Muito tempo visto como o herói, o cara que ficava até bem tarde no escritório, só sabia falar de trabalho na happy-hour da firma e mal tinha tempo para se dedicar à família e aos fi lhos era considerado o profissional ideal. Durante anos, a nossa cultura celebrou o workaholic, mas, agora, percebeu- se como esse modelo é desnecessário – para não dizer estúpido. “Trabalhar mais não significa que você se preocupa mais ou faz mais coisas. Signifi a simplesmente que você trabalha mais”, concluem Fried e Hansson. O verdadeiro herói consegue dar conta dos afazeres para chegar em casa a tempo de brincar com os filhos e não precisa desmarcar a pelada semanal porque ficou preso no escritório. É aquele que prima por ter uma vida fora do ambiente de trabalho – e assim tem tempo livre para viver e até trabalhar melhor.

Herança desgastada
Essa mudança de mentalidade é gradual, claro. Ainda há empresas que acham que seus funcionários precisam ser os bitolados que praticamente fazem do escritório a sua casa. É uma herança cultural que nos foi legada através dos séculos, portanto é compreensível que leve um tempo para se modificar. “Vivíamos na sociedade industrial, onde éramos ‘mão de obra’ e o bom operário deveria deixar o cérebro e as emoções em casa”, afirma Marcos Cavalcanti, coordenador do Crie (Centro de Referência em Inteligência Empresarial) da UFRJ. “Hoje, vivemos em uma sociedade em que o conhecimento se transformou no principal fator de produção de riqueza, e a criatividade e a capacidade de inovar são essenciais. O drama é que nosso sistema educacional e a maioria das empresas continuam a funcionar como se ainda vivêssemos na sociedade industrial.”
Prova disso é o horário de trabalho. Por que temos de trabalhar todos na mesma hora? “Porque era assim na fábrica”, justifica. “Para que ela pudesse funcionar, todos tinham de estar nela na mesma hora. Isso não faz mais sentido hoje, pois a atividade industrial representa apenas 15% do trabalho no Brasil. Fazermos todos, o mesmo horário só serve para termos engarrafamentos diário”, diz Cavalcanti.
Mas essa constatação não vai fazer com que as empresas passem a adotar horários flexíveis e mudem seus ideários, há anos resguardados em missões e visões cunhadas por consultorias que cobram caro demais para isso. Essa nova relação com o trabalho é uma revolução silenciosa, que começa a tomar corpo nas empresas pequenas, mais fáceis de adaptarem ao novo cenário, como a de Fried e Hansson. As idéias defendidas por eles talvez pareçam ideológicas demais para as grandes corporações e multinacionais que, acima de tudo, precisam seguir modelos globais de organização corporativa.

A saída para uma nova relação com o trabalho, defende a dupla, pode começar com você e a sua forma de lidar com o ofício de todo dia. Se as interrupções acabam por minar sua atenção e produtividade, tente se programar para buscar sua “zona de isolamento”. Se seu trabalho (e seu chefe) permite, negocie horários mais flexíveis para executar suas tarefas. Ou decrete um período do dia que você não vai responder a e-mails, atender a ligações e nem marcar reuniões – e, lógico, avise seus colegas e clientes. “Também vale lançar mão de ferramentas de comunicação passiva, como e-mail, que não requer uma resposta imediata. Assim, as pessoas podem dar retorno quando for mais conveniente para elas”, indicam Fried e Hansson. Ou faça dos primeiros ou últimos períodos do dia seu “momento de solidão” para que você possa trabalhar de verdade.
Confesso que esta reportagem foi escrita meio assim, nesse esquema de para, retoma, para, retoma. Aqui, na redação, nem sempre é fácil se concentrar. Para terminar o texto, cheguei mais cedo dois dias seguidos, quando o pessoal ainda devia estar tomando café da manhã em casa (e fui embora enquanto eles estavam às voltas com fotos e textos). Foi o meu jeito de conseguir deixar meus afazeres em dia e ter a sensação boa de dever cumprido. Buscar essa flexibilidade e essa realização depende muito de nós. Eu, pelo menos, estou trabalhando para isso.
Fonte: Revista Vida Simples por Rafael Tonon